Será que o WhatsApp está prestes a perder seu reinado? Caso não tenha acompanhado as últimas notícias, o Facebook, dono do aplicativo de mensagens, promoveu algumas mudanças na política de privacidade do mensageiro recentemente, o que fez muitas pessoas procurarem outras alternativas.
Aplicativos de mensagens semelhantes não faltam no mercado. Um que já está se sobressaindo é o Signal, que se tornou o aplicativo gratuito mais baixado da Play Store brasileira na segunda semana de janeiro de 2021.
E quais são os demais concorrentes do WhatsApp disponíveis na praça? Confira uma relação abaixo.
WhatsApp: conheça os principais aplicativos alternativos
Signal
Claro, não poderíamos deixar de começar com o concorrente do WhatsApp que conseguiu desbancá-lo até o momento.
O Signal foi lançado em 2014 pela Signal Foundation, organização sem fins lucrativos criada por Moxie Marlinspike (seu nome real é Matthew Rosenfeld) e Brian Acton (que, ironicamente, é um dos cocriadores do próprio WhatsApp) e sua subsidiária Signal Messenger.
Esse mensageiro é gratuito e está disponível para todas os sistemas operacionais de smartphones. Ele é parecido com o WhatsApp: além de mensagens escritas, também é possível enviar áudios, vídeos, imagens e gifs, bem como realizar chamadas de áudio e vídeo.
O Signal é bastante seguro, pois conta com criptografia de ponta-a-ponta e seu software é de código aberto, o que permite que outros desenvolvedores e empresas realizem testes para encontrar possíveis erros e falhas.
Telegram
O Signal pode estar em alta, mas o Telegram é, provavelmente, o mensageiro mais conhecido do público depois do WhatsApp.
O Telegram foi lançado em 2013 pelos irmãos russos Nikolai e Pavel Durov, que fundaram a rede social russa VK. No entanto, atualmente, o serviço é independente e está sediado em Dubai.
O mensageiro também está disponível para todas os sistemas operacionais de smartphones, bem como computadores, e possui as mesmas funcionalidades do WhatsApp.
Um ponto bastante positivo do Telegram é que as conversas ficam guardadas na nuvem, o que desocupa bastante a memória do celular. Seu software também é de código aberto.
O aplicativo também conta com a criptografia de ponta-a-ponta, mas há um porém: é preciso ativá-la manualmente.
Viber
Outro aplicativo semelhante que também se tornou conhecido de parte do público é o Viber.
O mensageiro foi lançado em 2010 pela empresa israelense Viber Media, que em 2014, foi comprada pela japonesa Rakuten. Tanto que oficialmente, o aplicativo se chama Rakuten Viber.
O aplicativo também está disponível para alguns sistemas operacionais de smartphones e computadores e conta com as mesmas funções do WhatsApp.
No entanto, o Viber foi criticado no início de sua vida por não conter a criptografia de ponta-a-ponta, algo que foi resolvido após a aquisição da Rakuten. Alguns usuários também já relataram erros e dificuldades em usar o aplicativo em algumas situações.
Threema
Agora, vamos para as opções que não são muitos conhecidas pelo público, a começar pelo Threema.
O mensageiro foi lançado pela companhia suíça Threema GmbH em 2012 e diferentes de outros concorrentes, ele não exige um número de telefone para funcionar, apenas um ID que deve ser criado pelo usuário.
Ele não pede qualquer tipo de informação pessoal, o que lhe dá um grau de privacidade ainda maior em relação aos demais mensageiros e o torna bem atrativo para quem se preocupa bastante com segurança.
No entanto, nem tudo são flores: para o azar de muitos, o Threema é pago – ele custa R$ 15,99 na Play Store e R$ 16,90 na App Store.
Provavelmente por conta disso, o aplicativo tem pouquíssimos usuários: apenas 8 milhões, segundo dados divulgados em janeiro de 2020.
Wire
Outro aplicativo de mensagens pouco conhecido do público que também não deixa de ser uma alternativa é o Wire.
Fundado também na Suíça em 2014, o aplicativo é bem parecido com o WhatsApp por as mesmas funcionalidades. Um atrativo dele é que você pode alternar contas pessoais gratuitas com profissionais pagas.
O aplicativo também conta com criptografia de ponta-a-ponta e pode ser baixado de graça. No entanto, alguns usuários já relataram alguns erros e não existe versão em português, o que pode ser um problema para quem não domina o inglês.
Element
Esse aplicativo já foi conhecido pelos nomes Vector e Riot.IM e passou a se chamar Element em julho de 2020.
Assim como o Threema, seu grande atrativo é que você precisa criar apenas um ID ao invés de ter um número de telefone e conta com um modo escuro, para aqueles que gostam de usá-lo.
O Element também possui criptografia de ponta-a-ponta e software de código aberto.
Por fim, vamos citar também o WeChat, que também se tornou alvo de algumas polêmicas recentemente.
Criado pela companhia chinesa Tencent em 2011, o aplicativo se tornou o mais usado do país, tanto que tem 1 bilhão de usuários ativos. Por lá, ele é chamado de “super aplicativo” por ter várias funções além de enviar mensagens e fazer chamadas de áudio e vídeo.
Por exemplo, nele é possível jogar alguns games e compartilhar conteúdos no Facebook e Twitter.
No entanto, muita gente olha torto para o WeChat por ser constantemente vigiado pelos censores chineses. Dados de usuários do exterior costumam ser analisados com o intuito de descobrir conteúdos potencialmente sensíveis aos habitantes do país.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, até chegou a banir transações feitas pelo WeChat, mas a Justiça americana o impediu de fazer isso.
Esses são os principais aplicativos alternativos ao WhatsApp. Mesmo se você ainda planeja continuar a usá-lo, ao menos, já sabe quem são os concorrentes que podem tomar seu lugar como mensageiro mais popular do planeta.
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