Essa semana começou com a notícia chocante de que o protagonista de Bridgerton, Rege-Jean Page, recusou retornar para a segunda temporada da série, gerando grandes especulações sobre qual seria o seu destino na indústria cinematográfica.
O ator, enfim, se abriu em um comunicado oficial à Variety alegando que o arco de “início, meio e fim” do personagem já estava completo e que o seu envolvimento com o drama de sucesso foi definido, por contrato, apenas para a primeira temporada de Bridgerton.
“Uma das coisas que é diferente sobre este gênero é que o público sabe que o arco é concluído. Eles vêm sabendo disso, então você pode amarrar as pessoas em nós emocionais porque eles têm aquela garantia de que sairemos e teremos o casamento e o bebê”, disse o ator.
“Não tenho nada além de entusiasmo por Bridgerton continuar a sair do trem a vapor e conquistar o globo, mas também há valor em completar esses arcos e furar a aterrissagem“, revelou Page.
Isso não significa, no entanto, que a Netflix não tenha tentado prorrogar o contrato de Page. Com o enorme sucesso da série, a gigante do streaming ofereceu um bom dinheiro para que o ator retornasse na 2ª temporada, dessa vez, em algumas participações especiais.
Conforme um artigo do The Hollywood Reporter, baseado em fontes confiáveis do jornal, Page chegou a recusar um cheque simbólico de apenas U$ 50 mil por episódio. Isso porque eram entre três a cinco aparições. Não estava a fim mesmo…
Um dos grandes motivos para Page recusar é por, atualmente, estar focado em sua carreira no cinema – que por sinal está voando bem alto –, já que em breve ele aparecerá em The Gray Man ao lado dos astros Ryan Gosling e Chris Evans (e dirigido pelos irmãos Russo).
Além disso, ele vai participar do novo longa Dungeons and Dragons, em que contracena junto de Chris Pine, Michelle Rodriguez e Justice Smith. Tudo isso sem contar nos rumores que circulam de que ele pode estar prestes a assumir o manto do Pantera Negra no Universo Cinematográfico Marvel.
Quando questionados sobre a decisão do ator, os representantes da Netflix e os produtores da Shondaland não quiseram se manifestar a respeito.
Sobre a Netflix
Quando falamos de serviços de streaming, não há como não se lembrar da Netflix, uma das principais referências nesse mercado. A empresa foi criada em 1997 por Reed Hastings e Marc Randolph e, inicialmente, trabalhava com o aluguel de DVDs por correio para seus clientes.
Apenas em 2010 que a companhia decidiu expandir seus negócios e passou a investir em serviço de streaming. Neste mesmo ano, começou a expansão internacional, com o lançamento da plataforma no Canadá e, em seguida, na América Latina e Caribe.
A partir de 2012, a Netflix começou a produzir conteúdo original, com a estreia da série Lilyhammer. Desde então, uma infinidade de filmes, séries, animações e documentários próprios foram lançados, incluindo produções brasileiras. O documentário em curta-metragem Capacetes Brancos chegou a vencer o Oscar recentemente.
Atualmente, a Netflix está presente em quase todos os países do mundo e possui em torno de 190 milhões de assinantes. No Brasil, a assinatura custa entre R$ 21,90 (plano básico) e R$ 45,90 (plano premium, que dá direito a quatro telas simultâneas e ultra HD).
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