Os aplicativos WhatsApp, Facebook e Instagram estão instáveis nesta quarta-feira (3). Usuários estão relatando os problemas por meio de plataformas como o Twitter, dizendo que não estão conseguindo enviar pelas redes sociais arquivos de mídia como fotos, vídeos e áudios.
Segundo o site Down Detector, conhecido por apontar falhas em serviços na internet, o Brasil não é o único afetado pelo problema: há também relatos de instabilidade nos Estados Unidos, no México, no Peru e em alguns países da Europa.
Todas as três redes sociais que estão enfrentando problemas nesta data pertencem a Mark Zuckerberg, o criador do Facebook. Por esse motivo, teóricos da conspiração já começam a especular se existe alguma explicação por trás da pane. Será que existe alguma relação com uma “greve virtual” que está agendada para acontecer nesta quinta-feira (4)?
O movimento está sendo organizado por Larry Sanger, um dos cofundadores da Wikipédia. A ideia é protestar contra o monopólio da internet, justamente por Mark Zuckerberg. A greve recebeu o título de #SocialMediaStrike e reivindica um sistema descentralizado de redes sociais.
Larry explica que, nos dias de hoje, as plataformas onlines são ricos “cofres de informações” – acontece que isso é muito valioso e perigoso, principalmente pelo fato de que os usuários não entendem suas dimensões. A “greve virtual” é uma tentativa de alertar os internautas sobre esse assunto.
A ideia é entrar em um “silêncio coletivo online” entre os dias 4 e 5 de julho. Nas redes, principalmente nas três comandadas por Mark Zuckerberg, as pessoas devem apenas postar o link da “Declaração de Independência Digital” e usar a hashtag oficial da campanha.
SOCIAL MEDIA STRIKE INFO TWEET
Hashtag: #SocialMediaStrike
Info: https://t.co/mGFSKDoKhE
Declaration: https://t.co/uboOyDXgs1
"Will you strike?" poll: https://t.co/VIFZEitsow
Resources/links: https://t.co/Osrnvdd3VY— Larry Sanger (@lsanger) June 30, 2019
Diversos usuários ao redor do mundo estão apoiando a proposta de Larry Sanger. Outros, entretanto, não estão botando fé e não pretendem participar do movimento.
Apesar das especulações, não há nenhuma prova de que a pane geral dos aplicativos tenha alguma relação com a “greve virtual”.
WhatsApp, Facebook e Instagram passam por problemas técnicos
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