Nada é pior do que gastar R$ 200,00 num jogo, desembrulhar o plástico e jogá-lo apenas pra ficar extremamente decepcionado com o produto. Sem dúvida, todo mundo já foi sacaneado pela indústria de videogames graças a um jogo ou outro. Os desenvolvedores prometem muito e criam falsas esperanças em mentes e corações. Aqui estão alguns desses piores criminosos.
Destiny
Destiny nos preparou pra uma nova experiência de jogo diferente de tudo que já vimos antes sob a forma de um MMO de tiro com elementos de RPG. Ele teve um marketing espetacular, uma grande presença nas exposições e um fluxo constante de notícias. Mas o jogo recebeu pontuações medianas nas avaliações. O consenso geral sobre Destiny em seu lançamento não foi negativo, mas foi bastante médio e nada assombroso. A maior queixa? Destiny simplesmente não oferece o suficiente aos jogadores e o que oferece é muito familiar e repetitivo.
Watch Dogs
Esse parecia estar a caminho de ser um dos maiores jogos de 2014. Tinha belos gráficos, um mundo envolvente e poderes únicos de “hacking”. Em suma, nós esperávamos hackear tudo. Infelizmente, esse “tudo” ficou apenas nos trailers e Watch Dogs acabou sendo um fracasso em proporções épicas. Os gráficos, enquanto bons, eram comparáveis ao Grand Theft Auto IV, e as missões foram bastante lineares. E eu não preciso nem falar como a jogabilidade dos carros ficou péssima. O herói do jogo, Aiden, parece tão entediado quanto nós: afinal, ele passa praticamente o tempo todo no seu telefone.
Fable 3
Peter Molyneux se tornou lendário graças às suas falsas promessas a respeito de sua franquia Fable. O mais mentiroso foi Fable 3, no entanto. Com o elenco de voz mais impressionante num game até hoje, que incluiu Ben Kingsley, Simon Pegg e Michael Fassbender, você teria pensado que a história do jogo teria sido a mais memorável. A mecânica de Fable 3 – que prometia fazer a progressão do personagem menos abstrata e mais interessante – nunca funcionou da forma como o desenvolvedor prometeu. E como a Lionhead Studios colocou a maior parte da sua energia pra desenvolver um elemento ruim, grande parte do resto do jogo sofreu as consequências. Fable 3 acabou sendo apenas um jogo médio que falhou em inovar como prometido e ficou cheio de problemas técnicos. As missões eram repetitivas, o combate foi maçante e toda a experiência foi esquecível.
Dead Island
A decepção com o primeiro Dead Island veio do fato de que ele não compartilhou o mesmo tom que seu trailer anunciou. Em vez disso, foi um “corra pras colinas, corra dos zumbis, ou você vai morrer” que nós já tínhamos jogado várias vezes. Seus gráficos não foram nada assombrosos, houve vários erros técnicoas e ele não tinha o tom sombrio que nos foi prometido. Ao menos a desenvolvedora se redimiu através do Dying Light.
Tony Hawk: Ride
Antes de seu lançamento, Tony Hawk: Ride estava sendo apontado como o próximo grande avanço na interação do videogame através de um periférico em forma de placa de física que deveria transferir o seu movimento pro jogo. Infelizmente, não funcionou. E eu não estou dizendo que não funcionou muito bem. Simplesmente não funcionou. Havia um atraso entre o que os jogadores faziam na placa e o que acontecia no jogo que tornava tudo basicamente impossível de jogar. Muitas crianças ficaram decepcionadas naquela manhã de Natal.
Aliens: Colonial Marines
Aliens: Colonial Marines é provavelmente o maior agressor nesta lista. É um dos piores jogos lançados por uma empresa grande, neste caso a Sega. O visual do jogo era atroz, parecendo mais que rodava na fraca potência do Nintendo Wii, apesar de ser feito pra Xbox 360, PlayStation 3 e PC. Tinha um modo bruto e mal implementado de multiplayer, Inteligência Artificial incrivelmente estúpida, jogabilidade desequilibrada e design de som terrível. Os desenvolvedores também afirmaram que a história era pra ser canônica em relação aos filmes, mas o seu roteiro ruim se tornou um disparate absoluto. Fãs entraram com uma ação contra a Sega, alegando que o trailer de pré-lançamento continha gráficos significativamente melhores do que o que foi lançado.
The Sims 4
The Sims 4 foi um inegável passo pra trás pra The Sims, mas isso não impediu que a EA fizesse uma propaganda diabolicamente mentirosa. Tomando um longo e precioso tempo da E3 prometendo um “incrível sistema de criação de personagem”, o jogo apareceu na primeira página em vários sites de games na web. A grande expectativa continuou até que o jogo realmente saiu. Faltava conteúdo que estava presente até mesmo no seu antecessor. De alguma forma, a EA lançou uma sequência que não era tão formidável quanto sua parcela anterior. Por quê? Talvez pelo fato de que os jogadores amam conteúdo pra download e iriam comprar qualquer componentes em falta depois do lançamento do jogo. Foi a sacola de dinheiro suprema e, de alguma forma, os jogadores parecem ter aceitado o sombrio esquema de geração de receita da EA.